terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Esztergom

Antes de falar sobre a minha visita à Esztergom, aqui vai um pouco sobre a cidade:



Esztergom é uma pequena cidade no norte da Hungria, cerca de 50 km a noroeste de Budapeste. Está localizada no condado de Komárom-Esztergom, na margem direita do Danúbio, rio que constitui, naquele trecho, a fronteira com a Eslováquia.
Foi a capital da Hungria do século X ao XIII, e ainda é a sede do primaz da Igreja Católica no país. Sua catedral, a Basílica de Esztergom, é a maior da Hungria.
A ponte Mária Valéria, sobre o Danúbio, leva à cidade de Štúrovo na Eslováquia e é um dos mais mais recentes acréscimos à paisagem do local. Originalmente construída em 1895, foi destruída pelas tropas alemãs em retirada, em 1944, e foi então reconstruída em 2001, com apoio da União Européia.

Depois de uma longa viagem se tratando de Hungria (3 horas de trem), cheguei à cidade pela noite num frio de -11ºC. Impossibilitado pelas óbvias condições climáticas de fazer algum passeio, esperei para fazer meu tour no dia seguinte. 
Comecei pela famosa Basílica (uma das maiores da Europa). A grandeza da construção é impressionante, faz qualquer outra construção erguida perto do local, insignificante. E o que já era bonito, fica ainda mais com a incrível vista da cidade daquele ponto. Coisa de filme! 
De filme mesmo. No outro dia, seguimos para o local onde há um mês foram gravadas cenas do novo filme de Angelina Jolie. O cenário: o grande Duna rodeado das tradicionais e antigas casinhas européias. O fato mais interessante era a bandeira da Sérvia erguida no lugar da bandeira húngara. Calma, tudo para o filme. O problema é que esqueceram de tirar!

Tudo muito bonito, mas daí vem a realidade nos lembrar que Esztergom não é bem o tipo de lugar para se passar cinco dias visitando. Quando as atrações acabaram, o jeito foi improvisar.
Fomos a um famoso banho termal húngaro (no caso, eslovaco, pois atravessamos a ponte). Sensação única: temperatura ao redor de -8ºC, sauna quente, mergulho numa banheira gelada e, logo após, o trunfo de nadar e relaxar numa piscina térmica ao ar livre, rodeada de neve. 
Nos últimos dias, rápidas caminhadas pela cidade e à noite uma escalada numa montanha (com direito a todos os equipamentos) para chegar ao ponto onde se pode ter a melhor e mais bonita vista da cidade. O cansaço, o frio e  algumas escorregadas na neve foram rapidamente esquecidos quando cheguei no topo. 

No fim de tudo estava cansado, morto, no fim da linha, porém saí dali com boas memórias do lugar mais velho e mais bonito da Hungria.
                              

4 comentários:

  1. Primooooo, banho termal é? Tá chique demais esse turista ó.

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  2. Tiago, que bom que vc voltou a postar! Leio seu blog, mas nunca comentei aqui, enfim... rs
    A Hungria é um dos países europeus que tenho muita vontade de conhecer, especialmente durante o festival Sziget. Falando em festival, vc pensa em ir em algum? Tipo o Sziget mesmo, ou entao outros em países proximos?

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  3. Oi Tiago, gostei da postagem... conheço bem a Hungria, (morei lá por 5 anos) Esztergom... há muitos outros lugares lindos neste país...
    Esperimente o festival de verão, geralmente abril/março, há várias apresentações em todo o país.

    Fádina Major

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