quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Velence

Neste fim de semana fui com o Rotary para Veneza, na Itália. Um dos momentos que mais esperava no meu intercâmbio.

Ao todo, dez horas de viagem, desde a Hungria até à cidade alagada.

Tudo começou na sexta-feira, às seis horas da manhã, quando acordei para pegar um trem até Budapeste com os outros intercambistas de Szolnok.
Pela primeira vez na minha vida senti frio de verdade. Apenas dois graus em pleno sol húngaro. Resultado: picolé de brasileiro.

Fomos os primeiros a chegar no local marcado, tendo que esperar pelo menos umas quatro horas até entrar no ônibus que seguiria para a Itália.
Apesar de tudo, a espera não foi cansativa. Reencontramos os outros intercambistas que não víamos há quase um mês, e essa foi a melhor parte da viagem.

Depois de muita conversa, finalmente entramos no ônibus (local que também serviria de dormitório) e seguimos para a primeira parada: quarenta minutos no lago Balaton, ainda na Hungria.
A primeira vez que estive no local foi em pleno verão europeu. Uma surpresa rever aquele lugar no frio que estava fazendo.

Voltamos para o ônibus (que saudade dos da Caruaruense) e demos início ao passeio.
No caminho, muita bagunça, comandada adivinhem por quem? Brasileiros, é claro. E tudo isso ao som de Skank.
Foi assim até a segunda parada: Eslovênia. Nada de visita, apenas ida aos banheiros. E que banheiros...

Foram poucas as pessoas que conseguiram dormir no meio de tanto barulho e entre cadeiras apertadas. Sendo assim, descemos em Veneza mortos, mas com muita vontade de encarar o lugar.

Pegamos um táxi (diga-se barco) em direção ao centro da cidade, com destino à praça San Marco. Chegando lá, nos dividimos em pequenos grupos e fomos explorar o local.
Navegamos nas famosas gôndolas, provamos a pizza e o macarrão italianos (prefiro a macarronada de mainha) e batemos perna pelas principais ruas e becos de Veneza.

A cidade é muito bonita. Não há como comparar a nada existente. Conseguem manter a água verde e clara, com direito até a peixes!
Tudo é muito organizado e ao mesmo tempo bagunçado, mas é essa bagunça que dá um charme especial ao local.

Como em todo lugar nesse mundo, ali também é empestado de brasileiros, víamos uns dez a cada esquina cruzada.

Terminamos a visita, voltamos para o ônibus e passamos mais uma noite sem dormir. Chegamos em Budapeste às cinco da manhã. Fomos "abandonados" no frio e no deserto da cidade, que naquela hora possuía tudo fechado.
Ficamos desolados até às nove, quando finalmente encontramos um lugar aberto.

Quando íamos pegar o trem de volta, percebemos que tínhamos comprado o bilhete errado. Tivemos que esperar até 12:30 para pegar o primeiro trem.

Primeiros a chegar e últimos a sair, voltamos para Szolnok com saudades de tudo e de todos, porém com aquele pensamento de que "valeu a pena".

E que venha Viena!


2 comentários:

  1. Ahhhhh!!! Quando fui à Itália, o meu momento mais esperado também era ir à veneza, é tão linda quanto eu imaginava. Também não gostei do macarrão italiano, achei super sem gosto! kkk

    A farra brasileira é a melhor que tem, #fato.

    ps.: Tem mais brasileiro do que japonês? ;O

    ResponderExcluir